terça-feira, 30 de abril de 2013

QUAL A DIREÇÃO QUE CONTEMPLA A POPULAÇÃO BRASILEIRA?


Em pleno século vinte e um, quando supunham os estudiosos que a humanidade estaria mais evoluída e teria consciência de quais valores ou prioridades seriam fundamentais para o bem estar das pessoas, surgem lideranças que provocam um retrocesso nesse processo que estava em andamento no final do século passado.
As conquistas e os programas de governo que ofereciam oportunidades de crescimento econômico e pessoal, que promoviam o ser humano à condição de cidadão atuante e autor de sua história, comprometido e responsável, têm sofrido alguns desvios que prejudicaram seus reais objetivos.
Dois fatos agravaram essa situação, a morte das protagonistas dos mais importantes programas sociais da história da humanidade, Ruth Cardoso e Zilda Arns.
Que Deus ilumine seus herdeiros!
Substituiu-se a mão estendida, aquela que orienta e indica caminhos, pela mão grande, que devora o nosso bolso, corrói o patrimônio público, corrompe os fracos de caráter e os desamparados, enfim, promove um estrago de efeitos praticamente irreversíveis.
Nunca antes na história deste país pregou-se tanto sobre dinheiro, sobre riquezas materiais, incentivando o que há de pior na natureza humana, como a ganância, o egoísmo e a cobiça, resultado de uma política de “bondades” que corresponde à velha máxima: “pagando bem que mal tem”.
O “deus mercado” tornou-se o ídolo do povo brasileiro, fato que justifica uma suposta popularidade de um governo que vem facilitando o "acesso ao crédito”, mesmo que resulte num povo enforcado em dívidas, e o “incentivo ao consumo irresponsável”, que leva a população a considerar os bens materiais mais importantes que a ética e a vida humana.
Tanto é que os escândalos de corrupção, como também as mortes provocadas por falta de políticas de saúde, de segurança, de manutenção de estradas, entre outros fatores neglicenciados nesses anos de governo, não abalam a opinião pública, que tem sua atenção voltada exclusivamente para os gelados números da economia.
Batemos todos no fundo do poço da vergonha e o dinheiro se tornou o valor absoluto dirigindo a sociedade.

Temos, pois, um povo que escolheu servir ao vil metal em detrimento de outras necessidades e dos valores que realmente dão sentido à vida.

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